sexta-feira, 8 de maio de 2009

“Feijão bom é feijão dormido”

Quem nunca comeu aquela feijoada de domingo, preparada no sábado, na segunda-feira e achou ela bem mais gostoso do que no dia anterior? E ainda ratificou, “feijão bom é feião dormido”. No mundo do futebol, é parecido. O jogador quando é craque, craque mesmo é como uma “bela feijoada”, quanto mais tempo no tempero melhor ela fica.
Tudo bem o prazo de validade do jogador é bem maior, gira em entre uns 30 a 32 anos e há quem diga que depois desta idade o “prato” desanda e azeda. E ai já viu, lugar de coisa velha é no lixo.
Que nada, a história pode ser diferente para muitos. Um amigo meu, que mora sozinho, come o mesmo feijão a semana toda, é só guardar e cuidar da forma certa que não estraga.
E no planeta bola não é muito diferente não. Ver jogadores como Jackson e Ramon serem verdadeiros maestros em campo, mesmo estando fora do “prazo de validade”, demonstra que com um pouco de cuidado extra a idade não é nenhum fardo e sim uma dádiva.
O segredo é o mesmo de se preparar uma boa feijoada. Com o tempo (experiência), o tempero (talento) é mais absorvido (usado) pelos grãos (jogadores). E para todos aqueles que criticam a experiência em campo, lá vai um conselho amigo.
Não bebam mais um copo de wisk, nem uma apetitosa taça de vinho e recusem sempre, aquele saboroso feijão de domingo, ou qualquer outro. E respeitem a experiência, pois, os limites do corpo podem ser superados, mas, a carência da mente só o tempo preenche.

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